Lugares cheios de memórias e histórias, de “pedras que falam” e vestígios de outras eras, os Museus assumem hoje um papel fundamental no desenvolvimento global da sociedade em que se inserem.
Verdadeiros desafios para viajar no tempo e a deixarmo-nos absorver por testemunhos de um passado grandioso.
Alenquer, predileta de reis e rainhas, desempenhou um papel preponderante em vários momentos decisivos da história de Portugal e foi berço de importantes personalidades.
Falamos hoje de Damião de Góis (1502-1574), grande humanista e importante figura do renascimento em Portugal (séc. XVI), da sua relação intima com a Igreja de Santa Maria da Várzea e pelo seu infortúnio junto da Inquisição a par com os judeus/cristãos-novos, a quem, em bom tempo, o Município de Alenquer consigna um espaço digno em sua memória: o Núcleo Museológico Damião de Góis e as Vítimas da Inquisição.
Núcleo Museológico Damião de Góis e as Vítimas da Inquisição
Espaço de memória relacionado com o grande humanista português Damião de Góis, com a Judiaria de Alenquer e com as vítimas da Inquisição, incluindo os judeus ou cristãos-novos.
A sua criação enquadra-se no projeto “Rotas de Sefarad: valorização da identidade judaica portuguesa no diálogo interculturas” promovido pela Rede de Judiarias de Portugal, com o apoio do Estado Português, através da Direção Regional de Cultura do Centro e do Governo da Noruega, via mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants.
Neste espaço, podemos encontrar, para além do carneiro (aberto) da sepultura de Damião de Góis, exposição consagrada à sua vida e obra, com particular destaque à sua condição de vítima da Inquisição.
Agradecimento: Câmara Municipal de Alenquer