A zona Oeste de Portugal é composta por 12 Municípios.
Conheça-os aqui e agora:
Há muito que Alenquer conquistou o epíteto de “Presépio de Portugal”. Berço de Damião de Goes e predileta de Camões, desempenhou papel preponderante em cada época da história. Testemunho disso mesmo é o seu riquíssimo património: sítios pré-históricos, castelos, conventos, igrejas, ermidas, quintas e casas senhoriais. Cabeça, há oito séculos, de um vasto concelho – terceiro em área no distrito de Lisboa – limitado a norte pelas faldas do Montejunto e a sul pela campina do Ribatejo, apresenta uma paisagem característica, transição entre o campo outeirado da Estremadura e a planície, onde a vinha é predominante e base ancestral da sua economia. Alenquer, um destino a descobrir às portas de Lisboa.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Alenquer. (http://www.cm-alenquer.pt)
Peniche assenta sobre uma península com cerca de 10 km de perímetro, constituindo o seu extremo ocidental o Cabo Carvoeiro. A costa é formada por imponentes rochedos e por magníficas praias de banhos, de grande extensão, debruçando-se sobre o oceano num desfilar constante de aspetos surpreendentes a maravilharem os olhos dos visitantes. Fronteiro a Peniche, à vista sobre o Atlântico, para o lado ocidental, fica o Arquipélago da Berlenga.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Peniche. (http://www.cm-peniche.pt)
A Nazaré, vila de pescadores, fascina pela forma de receber, pelo casario branco, pelo traje tradicional, reflexo de aspetos culturais locais, e pela uma paisagem marítima inigualável. A Nazaré mantém-se como um dos destinos turísticos preferidos de portugueses e estrangeiros, e como um dos locais mais fotografados do país. Acompanhou o tempo, modernizando-se, mas manteve muitas das suas tradições.
No topo da Vila situa-se o Sítio, onde se encontram os melhores miradouros, e por onde chega por estrada ou pelo centenário ascensor. Este é um local muito visitado por peregrinos, pelo Santuário Mariano de N. S. Nazaré, mas também pela Praia do Norte, famosa pelas suas ondas gigantes, e onde se localiza o Forte de S. Miguel Arcanjo, do século XVII, onde está instalado o farol.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal da Nazaré.
O concelho da Lourinhã encontra-se inserido na Região do Oeste, sendo limitado a norte pelos concelhos de Peniche e Óbidos, a sul pelo concelho de Torres Vedras, a Este pelos concelhos de Bombarral e Cadaval e a Oeste pelo Oceano Atlântico. Pertence ao distrito de Lisboa. O concelho apresenta uma área de 146 km2, possuindo uma população de mais de 25.000 habitantes. Devido à sua dualidade geográfica, com uma área agrícola que ocupa 80% do seu território e uma orla costeira de cerca de 12 Km, os principais campos económicos do concelho são a pesca e a agricultura, assumindo também o pequeno comércio um peso significativo na economia do concelho. Os recursos naturais que possui, aliados às infraestruturas existentes, tornam a Lourinhã um concelho onde o mar, o campo e a tradição histórica se fundem sem, no entanto, ser descurado o futuro, para o qual se pretende um desenvolvimento sustentado e o bem-estar da sua população e dos seus visitantes. A Lourinhã também é conhecida como “Lourinhã, Capital dos Dinossauros” e mesmo “Capital Portuguesa dos Dinossauros”. Na região foram também encontrados os mais antigos machimosaurus, animais do grupo do qual descendem os crocodilos. Encontra-se em construção de um Parque Jurássico, com uma área de 25 hectares, composto por um museu ao ar livre, onde serão exibidos os modelos de dinossauros em escala real (cerca de 250 modelos), uma zona coberta para a exposição dos achados paleontológicos e ainda uma zona lúdico-pedagógica com actividades de ciência viva para as escolas.
A vila de Óbidos, apesar de ser um território urbano de baixa densidade, foi designada, em 2015, cidade da literatura, como parte da rede de cidades criativas da UNESCO, ao lado de grandes centros culturais e económicos como Dublin, Barcelona ou Praga. Óbidos conta já com 11 livrarias, numa estratégia de reabilitação e transformação do espaço urbano e já foram realizados dois festivais literários Internacionais (FOLIO 2015 e 2016), representando um investimento de mais de 1.2 Milhões de euros entre 2013 e 2016. Para além disso, Óbidos tem mantido uma estratégia de criatividade e inovação desde o início do século, tendo uma agenda cultural plena de eventos com projeção nacional e internacional como Óbidos Vila Natal, Mercado Medieval de Óbidos, Festival Internacional do Chocolate, Semana Internacional do Piano de Óbidos e o FOLIO. De relevar ainda a sua rede de museus e galerias e o património natural (material e imaterial) que se espalha pelo território e lhe confere uma beleza e relevância ímpares.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Óbidos.
No Verão de 1484, quando em Lisboa alastrava “a doença contagiosa”, a Rainha D. Leonor foi para Óbidos. A caminho da Batalha, a Rainha viu o triste espetáculo dos pobres andrajosos e outros doentes de frialdades a banharem-se nas Caldas, em condições tão desumanas que deveras a sensibilizaram. Passado um ano, Leonor mandou iniciar a construção de um Hospital para que todos ali se pudessem tratar com algum conforto. A Fundação das Caldas da Rainha ficou a dever-se a um ato profundamente cultural de uma Rainha – Rainha D. Leonor. Em redor do Real Hospital das Caldas foi crescendo a povoação. A nova povoação passou a designar-se por vila, possivelmente a partir de 1488, e foi concelho em 1511, por outorga e demarcação do Rei D. Manuel a pedido de D. Leonor. Daí em diante verificou-se um rápido crescimento populacional, tornando-se Caldas da Rainha uma concorrida Estância Termal. Caldas da Rainha é local de passagem obrigatória nos circuitos turísticos e culturais. Foi elevada a cidade em 1927. No último quartel do século XIX, a louça das Caldas, um tipo de faiança fundamentalmente decorativa inspirada em motivos naturalistas, constituía-se como a principal indústria local. Rafael Bordalo Pinheiro não foi bem sucedido na reformulação da base tecnológica da produção de cerâmica local, mas obteve um êxito estrondoso com as inovações que introduziu nas formas, elementos e estilos decorativos da loiça das Caldas.Com Bordalo, a cerâmica caldense foi divulgada a uma escala sem precedentes.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
(http://www.cm-caldas-rainha.pt)
Bombarral é um concelho jovem com pouco mais de 100 anos.
Inicialmente era uma granja do Mosteiro de Alcobaça. Embora esta região pertencesse a Óbidos, D. Afonso Henriques doou estas terras bastante férteis para a agricultura, aos Monges de Cister no ano de 1153. Estes monges foram bastante influentes para os métodos e técnicas empregues nas principais atividades agrícolas que dominam esta região. Tem cerca de 13.324 habitantes e uma situação geográfica privilegiada, encontra-se no extremo Sul do Distrito de Leiria, no centro da Região de Turismo do Oeste. Está ladeado a Norte pela vila de Óbidos e pela cidade de Caldas da Rainha, a Oeste pelos concelhos da Lourinhã e Peniche, a Sul pela cidade de Torres Vedras e a Este pela vila vizinha, o Cadaval. Bombarral: a ruralidade do Oeste está à sua espera…
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal do Bombarral.
O concelho do Cadaval é uma região onde os vestígios da presença humana remontam à pré-história. Na Serra de Montejunto, em Pragança, foram localizadas grutas que terão servido de habitação durante o período neolítico. A vila de Cadaval propriamente dita, que foi habitada pelos árabes durante a sua permanência na península. Hoje, no Cadaval, ainda persiste o peso da economia agrícola, mas assiste-se já a um desenvolvimento industrial significativo. Também a caraterística de aldeia rural que a vila do Cadaval teve durante séculos está hoje a mudar com um desenvolvimento urbano acentuado. O clima do Cadaval insere-se num designado microclima, que assume características peculiares pelo facto de sofrer a influência simultânea da orla marítima e da Serra de Montejunto. A agricultura recebe, por este facto, condições edafoclimáticas para a produção vitivinícola e frutícola de características excecionais.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal do Cadaval.
Alcobaça é conhecida pelo seu mosteiro cisterciense, em torno do qual se desenvolveu a povoação, a partir do século XV. O mosteiro foi fundado por D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico. Nos braços sul e norte do transepto da igreja do mosteiro, acham-se duas obras-primas da escultura gótica em Portugal: os túmulos dos eternos apaixonados, o rei D. Pedro e D. Inês de Castro. São as melhores realizações escultórias da tumularia medieval portuguesa. O mosteiro de Alcobaça foi classificado pela UNESCO, em 1989, Património Mundial. No concelho de Alcobaça há fabrico de olaria, cerâmica, vergas, juncos, lenços, toalhas, tapeçarias e cutelaria. O prato típico da região de Alcobaça é o frango na púcara. No campo da doçaria há a destacar: trouxas de ovos e Pudim de ovos (do Mosteiro de Alcobaça) e ainda o pão-de-ló de Alfeizerão. O licor de ginja de Alcobaça é também muito apreciado pelos visitantes da cidade, tendo vindo a ser produzido desde 1930.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Alcobaça.
Bem perto de Lisboa está situada a cidade de Torres Vedras, um concelho que possui cerca de 80 mil habitantes. A economia de Torres Vedras subsiste essencialmente de cariz agrícola e também pela sua paisagem de vinhedos, com cheiro a mar atlântico. Com mais de 400 km2 de área, este é o maior concelho do distrito de Lisboa e possui cerca de 20 kms de costa, composta por praias de rara beleza e extensão, como é o caso, por exemplo, da Praia de Santa Cruz. Não faltam estações arqueológicas, povoados romanos, castelos árabes, igrejas e mosteiros medievais, fortalezas quinhentistas e solares, dos séculos XVII e XVIII… Como surpresa adicional, Torres Vedras também se distingue porque é região que tem bom vinho e uma deliciosa gastronomia para experimentar. Não deixe de experimentar os típicos Pastéis de Feijão e conheça também o Carnaval de Torres Vedras, o carnaval mais português de Portugal. Na cidade, que dá nome ao concelho, também não falta património rico que merece uma visita, ruas e ruelas que traçam a vivência de uma urbe dinâmica, num contraste de modernidade que integra a história … aqui decorreram guerras, feitos heróicos de resistência (Linhas de Torres Vedras) e grandes vitórias!
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Torres Vedras.
O Concelho de Sobral de Monte Agraço apresenta uma densidade populacional de 194,93 hab./km2. Sobral de Monte Agraço apresenta características de um território que alia a modernidade à ruralidade, ou seja, apresenta dinâmicas de crescimento ímpares, nos seus principais núcleos de desenvolvimento. No entanto, o concelho mantém a sua matriz identitária de território rural, onde é possível encontrar espaços naturais bem preservados e de assinalável beleza paisagística. Os moinhos de vento constituem elementos de destaque nesta região, onde só no território de Sobral de Monte Agraço ainda existem 43 moinhos. Possuí uma natureza genuína com múltiplos e variados encantos: o verde xadrez, o amarelo das searas maduras, o verde e o púrpura dos vinhedos, as elevações coroadas de típicos moinhos. Sobral de Monte Agraço tem as condições perfeitas para a realização de passeios pedestres. Entre trilhos e caminhos tradicionais, pode desfrutar-se da paisagem e do contacto direto com a natureza.
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Sobral de Monte. Agraço
Arruda dos Vinhos foi palco de diversos episódios marcantes na História de Portugal, destacando-se a resistência à 3.ª Invasão Francesa a Portugal, para a qual a população se empenhou na construção das estruturas militares que edificaram as Linhas de Torres e adotou a Política da Terra Queimada. O Concelho de Arruda dos Vinhos possui também um património natural muito interessante, caracterizado pelos seus vales soalheiros “pintados” com vinhedos e searas, confluindo numa paisagem única a que todas(os) as(os) Arrudenses carinhosamente gostam de apelidar de “manta de retalhos”. Desde cedo Arruda dos Vinhos constituiu-se um importante pólo de produção vinícola, mas dessa rica herança subsiste hoje o desenvolvimento e a expansão da atividade vitivinícola numa grande parte do território do Concelho, situando-se numa das melhores regiões de produção de vinhos do País. Ao nível da Gastronomia, o concelho de Arruda dos Vinhos conta com dezenas de restaurantes e casas de petiscos, nos quais se pode provar de tudo um pouco, desde os diferentes pratos de bacalhau e peixes, aos grelhados de carnes, abundando uma doçaria característica quer da região saloia, quer de um Ribatejo que teima em anunciar-se. Arruda dos Vinhos e carinhosamente conhecido como o Vale Encantado. Conheça!
Informações oficiais podem ser obtidas junto da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos.